sábado, 23 de novembro de 2013

"Devoras..."

Devoras o meu corpo,
Sedento de sonhos, desejos…

Escreves a Lua,

Na doçura dos meus lábios,

Saboreias

As palavras sussurradas de paixão
Entre beijos…

Amas com intensidade
A cada instante…

Sinto-me tão eterna em Ti

Meu amor! 

"Quanta saudade te sinto, meu Amor"

Adormeces o meu sorriso…

Quanta saudade te sinto, meu amor!

Vives no meu pensamento
A cada instante,

Beijo-te em poesia,

Abraço-te no rosto da solidão,
Entrego-me à fantasia

Do mar, caminhar pela minha mão…
E a lua despedaçar-se em flor…


Quanta saudade te sinto meu amor! 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"Despedaças o meu olhar..."

Despedaças o meu olhar
Quando cantas os sonhos…

Fazes-me saborear a lua e
Beber os raios de sol no teu corpo…
Como te sinto tão vivo em mim, Amor!

Tão eterno, neste momento…

Escrevo-te em poesia,
Os beijos
Ávidos de Fantasia,

Escrevo-te a saudade,
Em verso,

Eternidade… 

"Nasce no meu Corpo..."

Nasce no meu corpo 
o rio que me leva 
para junto do meu pensamento... 

Desce, 
Contorna o teu olhar em silêncio, 
Desfaz-se a poesia 
em pétalas de luar...

Ecoam as palavras 
no tempo
Que me resta
para te sonhar... 




"Sim, admito..."

           Sim, admito.
Que nos meus desejos mais profundos gostaria de te pertencer. Nem que fosse apenas por uma noite. Só tu, dás vida a todas as minhas fantasias. Fazes acordar os meus desejos mais íntimos e segredos. Escuto prelúdios de Chopin e a tua imagem não me sai da cabeça…
Sinto-te tão viva como se estivesses aqui diante de mim. Ouço o teu respirar ofegante, o toque do teu corpo que me leva para o mundo desconhecido, o pecado a seduzir-me a cada instante…
Abraças-me e eu fico sem saber o que fazer… a confusão e o medo instalam-se no meu olhar… Despedaças o meu corpo em pétalas e saboreias o luar. Beijo-te e sinto a poesia. Levas nas tuas mãos o mar que me encantou… Caminha pelos teus pés, aos poucos, o Sol. Sim, o sol que se vai perdendo pela sensualidade do teu corpo e eu, louca, vou bebendo lentamente o rio que desliza pelos teus seios...

O vento traz-me as tuas palavras e o céu ganha cor de fogo e tudo se transforma em paixão… O relógio do tempo é cruel e todas as minhas sensações encerram no poema que um dia te escrevi…  

"Lembro-me de Ti..."

Lembro-me de ti naquela noite à porta de saída do bar. Estavas mais apetecível que o habitual. Ao piano a tua presença engrandece ainda mais o teu talento. Tocas Chopin como ninguém… Estava a chover e só me apetecia ter-te mais um momento para que fosses eterno. Dirigiste-te a mim, com aquele olhar sedento de desejo e perguntaste-me se queria amor. É claro que me perdi nas tuas palavras… E quando dei por mim estavas a morrer! Dentro de mim. Por momentos pensei que fosse uma alucinação, mas os teus sussurros ecoavam por todo o lado… estavas a saborear o fruto que nem todos têm a ousadia de provar… O teu corpo nas minhas mãos… Ah… Fiquei em êxtase a tentar controlar o grito de plenitude que me invadiu, mas em vão. O meu corpo tremia de tanto prazer e eis que de rompante, jazem os meus pensamentos nos teus lábios…   


"Entardeceu"

Entardeceu. Lembro-me dos teus passos até chegares a mim. Chegaste. Olhaste-me na profundidade dos meus olhos e eu senti-me completamente nua. Sim, é verdade. Prendeste-me a respiração e o silêncio imperou nos nossos corpos. Sedenta de mim, percorres-me sem pressa e saboreias cada pedaço meu… Senti-me o próprio céu a ser beijado pelas nuvens. Tocaste-me lentamente os seios na descoberta do mistério do tempo. E o fogo inundou-me a alma… Cada segundo nos teus braços era como o sabor de um vinho frutado que desliza pela garganta e nos faz flutuar… Sim, é esse o verbo: Flutuar! E tudo o que vivi contigo naquele momento. Lembro-me do teu corpo dançar em torno do meu, como o vento que me embala… Recordo-me da poesia da tua boca na minha e de abraçarmos a Lua. Gritei, gemi, morri exausta de tanta vida invadir-me da forma mais voraz. Senti um vendaval arrasar-me numa onda de tanto amor. Senti o pecado perseguir-me no pensamento e vivi contigo resquícios de sonhos que hoje já não existem… tal como tu. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Deste-me a Mão...

Deste-me a mão,
E o por do sol, uniu o nosso olhar.
Com o sorriso deixas-te a minha alma nua…

Beijaste levemente,
A poesia na minha boca,
E despertaste a melodia das palavras
No tempo…

A noite chegou.
Ficámos eternos. Para sempre! 




Escrevo-te em Gotas de Saudade

Escrevo-te em gotas de saudade,
Nesta chuva que cai dentro de mim…

Sinto os meus pensamentos,
Imbuídos no vento…

E a poesia nasce!

Num grito mudo, ensurdecedor na Alma
Que só eu sinto,
Neste momento… 







domingo, 13 de outubro de 2013

Luz...

Trago nas minhas mãos

o silencio da tua alma

E o mundo fica suspenso

na poesia dos teus lábios...




quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O vento sopra...

O vento sopra
as folhas das árvores
e a poesia flutua
diante do meu olhar...

Envolvida em imenso amor
escrevo as tuas palavras
no céu,
saboreando cada pedaço de Luz
no teu corpo, sedento de vida...

E a noite nasce
em pérola, pela ternura
das tuas mãos...

Rio...

Rio.
Águas Flutuantes,
Margens de Sonhos,
Palavras Insignificantes...
Mentes Viajantes...

Pobres dos Amantes
Que não têm mais nada para viver
Além do próprio corpo...

Numa madrugada de Outono...

Numa madrugada de outono,
Ao nascer do sol, construímos um barco com o olhar
E aí começou a nossa viagem…

Com a voz imperativa, disseste o meu nome ao vento. 
Sorriste. Elevaste-me ao verbo sonhar.
Acreditaste. Que um dia seria possível, chegar ao Infinito…

Deste-me a provar a natureza, o mar, os figos…
As histórias, o amor e as gargalhadas.



O tempo passou…


E o barco continua a navegar.

Resta-nos poucos Luares,
Noites estreladas, auroras e crepúsculos.
Mas Brindemos, com vinho tinto!


Brindemos a melhor viagem da minha vida…
Contigo!

Agradeço-te num Abraço Terno e Eterno
Mesmo que seja

Em pensamento… 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ergue-Se...

Ergue-se lá no alto
A Lua.
Imensa e triste…

Silêncio!
Ouço o canto da sua Luz
Ecoar nas minhas palavras...

Silêncio! Silêncio!
Sinto-lhe as lágrimas a beijar
O meu pensamento.

Silencio!
Escuto o vaguear do amor
No olhar.
E nasce o Sonho!  

O Sonho de escrever

Cada pedaço Teu, no Tempo…


Rita Pea  

sábado, 14 de setembro de 2013

Eternidade

Escrevo-te em poesia
Porque me Amas assim, tal como sou.
Porque nos teus braços,
Sinto-me verdadeiramente versos de Amor.
Só nos teus beijos,
O sonho fica eternizado no Tempo...



Libertação

Escrevo
para me sentir livre
no meu pequeno berço
que embala o mar...

Escrevo poesia
Porque trago no olhar
a esperança,
que nessa árvore cresçam
os frutos da sabedoria...

Escrevo
Para me sentir amada
no meu reino!
Para não partir com a mágoa
da derrota do meu pequeno império
que irá ruir...

Escrevo
Antes que o sol nasça,
e a lua adormeça,
para que a mais bela flor floresça
nos corações vagueantes,
E nos faça acordar sempre
Seres Sonhantes...  


Rita Pea

domingo, 30 de junho de 2013

As nuvens brancas,
Dançam no céu…
E pergunto-lhes:
- “Onde levam os meus sonhos”
O silêncio vem, de rompante, ao meu olhar…
Escuto dentro de mim,
Um grito incessante da minha alma…
E o mundo fica suspenso,

Nos meus passos… 
Bela pétala de orquídea,
Que nasceu, nos rios das minhas palavras,
Cresceu, na Luz do meu olhar,
Um dia,

Adormeceu em silencio, embalada pelo mar… 
Deixo-me invadir,
Pela voracidade dos teus desejos,
E flutuo nesse teu cândido olhar… 

Vem a Lua,
Que caminha levemente sob o tempo
E abraça-me como Luz envolvente,
E seduz,
Cada sonho meu,
Intensamente… 
Desejo-te tanto, meu Amor!
Desejo-te como cerejas, sol e poesia…
Desejo-te como beijos, olhares, emoção…
Desejo-te com a vida
Embalada de sonhos, e esperança
No coração…


Espero-te, por entre,
Livros, flores, vinho,
Pratos de mil sabores…
Espero-te,
Acompanhada da noite fria,
Abraçada de sonhos, enquanto és silêncio…
Espero-te,
Pelo tempo que viveremos de amor,
Musica, sonhos e poesia…



Sinto no meu olhar,
A melancolia de um amor, vivido
Apenas, fantasia…
O vento bate-me no rosto,
E sinto os teus lábios doces
Na minha boca
Sedenta de sonhos e mar,
E guardo nas minhas mãos,

O teu corpo, leve a flutuar… 
Desenhei nos teus lábios,
A chuva.
E pintei com a cor da saudade,
A poesia das tuas lágrimas.
Sinto,
Cada pedaço da tua Alma,
A dançar, na minha mão
E despertam-se todos os sentidos

No meu frágil coração…

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ser Cantante

Cantas! E o tempo adormece só para te ouvir,
saborear os sonhos.
Escuto, em silencio cúmplice com a saudade,
Que me invade,
Através das tuas palavras a transbordar de amor.

Deixo-me envolver, encantar, seduzir
pela musica que te beija os lábios e se dissipa no ar...
E caminhamos pelo piano,
Verso a Verso, de mãos dadas com o vento.
Sorrimos,

E renascemos, um no outro, através de um olhar… 


Abraço Pea 

Beijo-Te

Beijo-te com as minhas palavras em segredo,
Nas cartas que te escrevo.
Devolvo-te a vida,
através dos meus versos de amor .
E sonho-te!
Ah… como te sonho! E te vivo neste meu cândido olhar…
Só no meu pensamento ouso saborear
As estrelas, que ficaram por silenciar…



Abraço Pea 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Escrevi...


Escrevi um dos teus sonhos nos meus lábios…
Para que o pudesses saborear comigo
Eternamente!
Imbuídos pelos intensos beijos de amor…


Abraço Pea 

Imaginei...


Imaginei surpreender-te numa noite. Sabia que ias chegar bem tarde, cansado, fatigado desta realidade alucinante que nos envolve. Decidi, passar um tempo a preparar algo, para ver-te sorrir quando me encontrasses novamente.
Comprei sais, velas, incensos. Enchi a banheira de agua. Acendi as velas, os incensos e um ambiente sereno e harmonioso espalhou-se pelo meu corpo. Com cuidado e muito suavemente deixei cair os sais na agua… Que delicia aquele momento. Comigo. Ouvindo apenas os meus sentidos e os meus desejos.
           
            A tua ausência era tão viva e tão intensa que por momentos acreditei que estavas realmente diante de mim. A amar-me, como só tu sabes Amar. Consegui sentir as tuas mãos, os teus beijos, os teus sussurros, o teu corpo a transbordar de prazer, a tua alma insaciada de vida e de luz. Senti-me Imensa.

            Mas tu não estavas.


Abraço Pea,
Abril, 2009

J


Queria dizer-te o quanto Te Amo!
Amo-te tanto, meu Amor…
Tanto, mais que muito e cada vez mais.
Amo-te com vida. Eternamente e Para Sempre... 

Abraço Pea

sexta-feira, 19 de abril de 2013


Chegaste de forma tao voraz, rompeste de súbdito, o silencio na minha alma…
Olhaste-me sem proferir uma única palavra!
Dirigiste-te á sala do piano. Arrastaste o meu pensamento até la…

Sentaste-te. Pedes-me para me sentar ao teu lado.
A nossa frente, o piano. Um mundo de melodias, desperto apenas pelo toque das tuas mãos.
Começas a tocar, Chopin só para mim.
Sentes-me tão cúmplice da tua dor, que nada mais importa… para Ti!

Começo a perder-me, dentro do teu pensamento,
Sufoco, com os gritos mudos, que não ousaste expulsar por fraqueza…
Começo a despedaçar-me com cada incerteza tua…

Continuas a seduzir-me com Chopin! Tocas esse preludio vezes sem conta,
Voas atrás dos meus sonhos, para que não te percas de mim, afinal…
Há pecados só meus, de amor, que esqueceste. Que quiseste esquecer.

Insistes em não perder-me.
Como se eu ainda vivesse dentro de Ti. Ainda não te deste conta, que hoje,
Apenas tocas piano, para Ti. Somente, para Ti!
É a única forma, de ainda me amares, e sentires que vivo a cada nota que ouves…  

Abraço Pea

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Escrevo-Te, Meu Amor...


Escrevo-te Meu Amor,
Porque já não me bastam as horas ínfimas da tua ausência no meu corpo, nem me bastam as palavras que me sussurraste ao ouvido, naquela noite em que me amaste, ate morrermos um no outro, inundados de tanta vida… Lembras-te? Contámos as estrelas, e nesse instante beijaste-me a alma. Sorriste para mim, com o olhar. E eu entreguei-me a todos os teus desejos, tao meus, quanto os sonhos que nos envolviam em silencio… Escrevo-te porque já não me bastam as flores, cheias de pétalas e luz. Porque as árvores dançam com o vento, e trazem-me à memória a musica que cantaste, para mim e para o mundo, naquela noite… Escrevo-te porque a melodia do piano, faz-me sentir-te tao vivo diante de mim, mesmo longe!
Sabes, que te invento, te construo e que te despedaço em mil sorrisos, quando a tua sombra me companha, nos meus passos. E caminhar contigo, é mágico! Mesmo quando a Lua adormece nas nossas mãos…
Escrevo-te, porque já não me basta a doce lembrança dos nossos momentos de amor, com o sabor amargo da tua partida. Lembro-me como se fosse, aqui e agora. O prazer eternizado no tempo, a chuva sobre os nossos beijos quando nos deixámos invadir e conquistar pela esperança. Quando nos sentimos intemporais...
Porque este amor, é assim… tão grande, tão forte, tão intenso e tão nosso, que não cabe em mim. Transborda! Para todo o lado, como um rio. Como o nascer do sol.
Escrevo-te, porque és a poesia da minha alma.
Escrevo-te porque me fazes sentir viva, é dás-me vida. Porque és e serás para sempre, parte de mim.
Com todo o Meu Amor,
Marta.


(Esta carta, pertence a uma personagem, “Marta” de uma historia que escrevi à um tempo atrás).  


Abraços, Pea