quinta-feira, 11 de abril de 2013

Escrevo-Te, Meu Amor...


Escrevo-te Meu Amor,
Porque já não me bastam as horas ínfimas da tua ausência no meu corpo, nem me bastam as palavras que me sussurraste ao ouvido, naquela noite em que me amaste, ate morrermos um no outro, inundados de tanta vida… Lembras-te? Contámos as estrelas, e nesse instante beijaste-me a alma. Sorriste para mim, com o olhar. E eu entreguei-me a todos os teus desejos, tao meus, quanto os sonhos que nos envolviam em silencio… Escrevo-te porque já não me bastam as flores, cheias de pétalas e luz. Porque as árvores dançam com o vento, e trazem-me à memória a musica que cantaste, para mim e para o mundo, naquela noite… Escrevo-te porque a melodia do piano, faz-me sentir-te tao vivo diante de mim, mesmo longe!
Sabes, que te invento, te construo e que te despedaço em mil sorrisos, quando a tua sombra me companha, nos meus passos. E caminhar contigo, é mágico! Mesmo quando a Lua adormece nas nossas mãos…
Escrevo-te, porque já não me basta a doce lembrança dos nossos momentos de amor, com o sabor amargo da tua partida. Lembro-me como se fosse, aqui e agora. O prazer eternizado no tempo, a chuva sobre os nossos beijos quando nos deixámos invadir e conquistar pela esperança. Quando nos sentimos intemporais...
Porque este amor, é assim… tão grande, tão forte, tão intenso e tão nosso, que não cabe em mim. Transborda! Para todo o lado, como um rio. Como o nascer do sol.
Escrevo-te, porque és a poesia da minha alma.
Escrevo-te porque me fazes sentir viva, é dás-me vida. Porque és e serás para sempre, parte de mim.
Com todo o Meu Amor,
Marta.


(Esta carta, pertence a uma personagem, “Marta” de uma historia que escrevi à um tempo atrás).  


Abraços, Pea

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