sexta-feira, 15 de maio de 2015

Agapimu

Trago o vinho,
na sombra dos meus lábios
sedentos, do outono da tua boca... 

Brindemos com o copo! 
Cheio de amor, de Tempo, de Vulgaridade... 

A melodia do piano cessou 
a nudez dos corpos, 
e o silencio da madrugada nua... 


Rita Pea, 2015 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Origem...

O meu corpo nasceu 

do ventre da terra, da água, 


da profundidade da sombra. 



O meu pensamento é filho

do silencio pornográfico das flores,


que seduz o meu olhar, 


a cada manhã. 



A minha alma é o berço,

onde descanso a loucura secreta

do meu verbo...


(Rita Pea, 2015)