“Não te admito que…”
Me roubes o sonho!
Jamais, nem a ti, nem a ninguém. O que restaria de mim, depois da dignidade?
Sim. A dignidade. Porque nada mais me trás dignidade do que o meu Sonho… Aquele
pedaço de impossível em que o meu olhar se delicia no tempo. A poesia da vida
que desliza pelo meu pensamento e se desfaz em palavras nas folhas nuas de
tinta… Quando escrevo para ti, sonho! Sonho sempre. Porque me trazes nos lábios
a liberdade que me permite sentir a plenitude na Alma. Nas tuas mãos transformas
a Lua em silêncio e no teu corpo, adormecem pétalas de luz em fantasia… Por
isso me permito sonhar. Permito-me viver e escrever o sonho. Permito-me ser Eu. Rita Pea
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Este texto foi escrito para um exercício de escrita criativa, 2014
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