Escrevo-te as palavras
Mais sinceras, que durante muito tempo
Guardei nas cartas que nunca te escrevi…
Hoje, o sol nasceu.
E senti-me livre, verdadeiramente em paz.
A minha alma, voou plena…
O meu pensamento, agora, já não tem o teu nome,
Tem apenas a lembrança do amor que nasceu, cresceu e
deu frutos…
Frutos deliciosos, que os nossos corpos
Já não sabem saborear…
No meu olhar, já não está a paixão do teu sorriso
Nem os versos de desejo, com que me sonhaste em Ti…
Hoje, estou eu, Amor!
Somente eu.
Amor, Porque fizeste parte de mim,
Num tempo em que foste eterno…
E neste momento,
Jazem contigo, os meus sonhos.
Deixo-me imbuir em Luz,
Em esperança de uma nova jornada…
Que começa
Neste
novo instante…
Rita Pea, 2014