Vi uma bailarina dançar,
na discreta margem esquerda do rio.
O seu corpo, flutuava
como a água que seguia o seu rumo.
Fiquei ali,
com os meus olhos presos
à verdade dos seus movimentos,
a sentir a intensidade das suas emoções
como se eu fosse o oceano,
à espera de me entregar
no leito da eternidade...
Rita Pea, 2015
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