terça-feira, 25 de março de 2014

Guardo nas mãos...

Guardo nas mãos, o Tempo. 
Não Amor, não te devolvo o mistério dos instantes... 
Ficam para mim. Sim, sou Egoísta!  Quero-te só para mim. E sim, invejo a lua que te embala à noite, o rio que te leva a poesia no olhar, o sol que te aquece a alma, o vento que te beija... e o mar que é dono da imensidão dos teus segredos. Sim... Eu queria poder ser o Tempo, para ter em mim, cada segundo teu... eternamente. 


Rita Pea, 2014

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