Para
lá da minha janela, chove. Chove muito.
O vento saiu à rua e apoderou-se das árvores,
dos telhados das casas, dos carros, dos postes de electricidade e mantém-se
imponente… Até a chuva se deixou envolver e estou diante de uma tempestade.
No entanto creio que a verdadeira tempestade está dentro de mim.
É no mais
profundo, no mais secreto dos meus sentimentos que reside o caos. Não é
pretensão minha. Nem exagero meu. É que encontro nas palavras, um sentido. Um
caminho. Uma voz, que subtilmente por agora se silencia…
Rita Pea, 2014
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