quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Poema III

Renasce na árvore, 
Em silencio
O fruto,
que me irá transformar numa criatura única e pérfida.
Alimentar-me-ei do pecado,
E do veneno da crueldade humana. 
Viverei,
Eternamente,
na língua do beijo proibido… 


Rita Pea, 2016 


Poema II

Provei nos lábios,
A solidão.
E o cenário é caótico cá dentro…

Gera-se a chuva
Que cai no meu corpo inquieto,
Saúdam-se as palavras,
Cobertas de neve e de silêncios…

A tua ausência embaciada
Tão viva,
No reflexo da taça de tinto…


Bebi-te! Para adormecer. 


Rita Pea, 2016

Poema I

O meu corpo sangra. Permaneço Lua. 
Sombra.
Silêncio, nas palavras que ouso não sentir…
Sucumbo ao veneno
Que arde,
no hemisfério da madrugada
Que me despe,
E me devora, entre suspiros…



Rita Pea, 2016 

Texto I


Sempre desejei a nudez. Sempre quis a nudez do teu corpo e a nudez da tua alma. Permitiste que te olhasse na vulgaridade da matéria, mas jamais concordaste que mergulhasse na nudez da tua essência. O erotismo nunca passou de uma heresia, de acordo com as tuas palavras. Eras mar e a minha sede nunca findou. Quanto mais bebia mais vontade tinha de, me inundar de Ti. Este contraste de sóis cativava o beijo que rompia as nossas sombras, em universos distantes.

Rita Pea, 2016  



Agrupamento Escolar Marcelino Mesquita



 


Caros Amigos, 
Estive no Agrupamento Escolar Marcelino Mesquita, especificamente na Biblioteca da Escola Secundária do Cartaxo, no passado dia 04 de Junho de 2016 a fazer uma apresentação aos Alunos de 11º Ano e 12º Ano. Foi um desafio que adorei cumprir! Estou tão grata por essa experiência!
Abraço, Pea 

Reportagem





Caros Amigos
O Jornal Regional "Valor Local" de Azambuja, realizou uma pequena reportagem sobre o meu percurso literário. Estou grata.
Um Abraço, Pea