Já não existem horas
Para te
amar!
Cheguei em
segredo,
Ao caudal
do rio.
No barco, junto
aos remos
guardei o
Tempo,
Para que
ao anoitecer
Pudesse recordar
o silencio
do teu
corpo em mim…
Olhei a
vela.
No
reflexo, a Lua traz-me ao pensamento
O renascer
da vida, depois do desejo falecido…
Amei-te
nos minutos eternos,
Perpetuados
no respirar da madrugada
Amei-te
tanto, tanto
Que nunca
mais fui encontrada…
Rita Pea,
2015